domingo, 16 de junho de 2013

Rosa Kapila
                                                  DEFORMAÇÕES DA MEMÓRIA

A VIDA DA POESIA  ME PROTEGE.
A CHALEIRA CANTA AFINADA  FAZENDO CHUVEIRAR O CÉU DA  COZINHA.
A ARDÓSIA DE MINHA CASA  ANTIGA
SUGERE ELEMENTOS DE SANGUE.
ESTOU ADORMECIDA NA PRAIA  APAGANDO UM CAMINHO.
UM BÓCIO DE UM AMIGO DE INFÂNCIA PARECIA UM POMBO EM GUERRA, AQUI, AGORA, ME ENFRENTA.
O DIA CAIU
ESTOU PARADA NO PATAMAR
PARA DESCER TAMBÉM.
 

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