sexta-feira, 17 de outubro de 2014

vulto do crepúsculo

(POEMA DE ROSA KAPILA)
VULTO DO CREPÚSCULO
Canto para um vulto do crepúsculo
/ e penso que você me ouve
Tenho nas mãos suaves contas
/ com as quais vou fazendo um colar
Do outro lado de mim uma latinha com uvas pretas.
O coração, parece que está no lugar... pelejando
Estou sentada na areia de uma praia
/ ondas frenéticas tentam me banhar.
Como a noite vem caindo, cavo um buraco
/ na terra e coloco os caroços das uvas.
Minha boca areada olha para o céu.
Os grãos de areia que permanecem em meu corpo
/ seguem comigo pela Vieira Souto.
Ao longe eu o vejo, é ele o vulto do crepúsculo.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

naquela noite escorei meu espanto no travesseiro



(POEMA DE ROSA KAPILA)
NAQUELA NOITE ESCOREI MEU ESPANTO NO TRAVESSEIRO

Em minha Caixa de Pandora
/versos de pés quebrados
Para sempre abre-te sésamo
/desse chão - estrada.
Jardins, regatos, vem música me abraçar.
Vou pro mar, “ele me dar muitos poemas”.
Antes bati prego numa porta
/para que ela não exista mais.
Olhei para trás e vi que minha janela
/preferida, voou.
Bancas de jornais : revistas e amendoins.
Esta noite intuitivamente imagino a janela –
/-agora com música voando por dentro dela.
Quero um lugar onde possa
/comer lichia descansada de mente.
Pedrona para sentar-me.
Queria ter paciência com:
Minha preguiça
Calafrios.
Ouço nomes
Um amigo do passado, passa
/pergunta se eu quero um pedaço
/do Muro de Berlim.
Eu quis sorrir.
Naquela noite escorei meu espanto no travesseiro.


Naquela noite escorei meu espanto no travesseiro



(POEMA DE ROSA KAPILA)
NAQUELA NOITE ESCOREI MEU ESPANTO NO TRAVESSEIRO

Em minha Caixa de Pandora
/versos de pés quebrados
Para sempre abre-te sésamo
/desse chão - estrada.
Jardins, regatos, vem música me abraçar.
Vou pro mar, “ele me dar muitos poemas”.
Antes bati prego numa porta
/para que ela não exista mais.
Olhei para trás e vi que minha janela
/preferida, voou.
Bancas de jornais : revistas e amendoins.
Esta noite intuitivamente imagino a janela –
/-agora com música voando por dentro dela.
Quero um lugar onde possa
/comer lichia descansada de mente.
Pedrona para sentar-me.
Queria ter paciência com:
Minha preguiça
Calafrios.
Ouço nomes
Um amigo do passado, passa
/pergunta se eu quero um pedaço
/do Muro de Berlim.
Eu quis sorrir.
Naquela noite escorei meu espanto no travesseiro.


NAQUELA NOITE ESCOREI MEU ESPANTO NO TRAVESSEIRO



(POEMA DE ROSA KAPILA)
NAQUELA NOITE ESCOREI MEU ESPANTO NO TRAVESSEIRO

Em minha Caixa de Pandora
/versos de pés quebrados
Para sempre abre-te sésamo
/desse chão - estrada.
Jardins, regatos, vem música me abraçar.
Vou pro mar, “ele me dar muitos poemas”.
Antes bati prego numa porta
/para que ela não exista mais.
Olhei para trás e vi que minha janela
/preferida, voou.
Bancas de jornais : revistas e amendoins.
Esta noite intuitivamente imagino a janela –
/-agora com música voando por dentro dela.
Quero um lugar onde possa
/comer lichia descansada de mente.
Pedrona para sentar-me.
Queria ter paciência com:
Minha preguiça
Calafrios.
Ouço nomes
Um amigo do passado, passa
/pergunta se eu quero um pedaço
/do Muro de Berlim.
Eu quis sorrir.
Naquela noite escorei meu espanto no travesseiro.