sábado, 5 de dezembro de 2015

Rosas de vinho



“ROSAS DE VINHO! ABRI O CÁLICE AVINHADO” (POEMA DE ROSA KAPILA)
Kapila virou Copila ou Capela
Passei trinta anos para aprender o nome
/de minha amiga Jacquelinei
Não me importo...olho a água cor de azeite
O tempo vira
Uma consumição
Agoniei na Pedra do Arpoador e vomitei
/no sal do mar
Em Teresina se fala “doente dos nervos”
Mas vejo o doce pôr do sol
Oara me socorreu
Mais vinte anos
Para meu amigo Dublinului
Cinco taças de vinho
Produzem imensa lágrima.

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